segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O rio e a poesia

Para escrever sobre amor, não se pensa, não se planeja. As palavras devem jorrar como corre o sangue do apaixonado. Apressado, voraz, quase irracional. Um rio selvagem que com o galopar da correnteza, se acalma. Manso, acaricia as margens, leva em suas águas os anos da vida. Já aserenado, cansado de correr, mais sábio é agora o amor que não tem pressa de chegar por já saber que a vida agora já fugiu dos atropelos, sã e salva nos sonhos de amar.

The Verve.Lucky Man

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