Em horas extremas, de felicidade ou melancolia, a anatomia perde a vez e as leis da física não se aplicam. É o coração que cai no chão e vira cacos, é o nó que dá na garganta ou a cabeça que está nas nuvens e tantas outras peripécias que nosso corpo é capaz quando se arrebenta a coleira que prendia nossos sentimentos desobedientes.
A vida é tão intensa e os extremos tão constantes que por vezes me sinto uma mulher-elástico. Cabeça no sétimo céus contemplando o reino da fantasia enquanto o estômago gruda no chão de tão nervoso. E seguimos em alta velocidade nessa montanha-russa.
Por isso como meus vegetais para ficar fortinha, faço minha oração e, quando o vagão está em queda quase livre, ergo os braços, solto um grito e aproveito o frio na barriga.
rush.vital signs
Não tenho conseguido aproveitar tanto o frio na barriga. Essas rollercosters não costumam fazer bem. Mas quem disse que tem outro jeito de viver?
ResponderExcluirE quem escreve lindo qq coisa, em em?
Olha, eu também não tenho aproveitado muito... a não para escrever sobre. =]
ResponderExcluirConfesso que ando meio cansada de tanta montanha russa, de ser tão 8 ou 80. Ando machucando as pessoas ao meu redor nesses extremos, que estão mais visíveis que nunca. Quase bipolar. Queria um pouco de calmaria pra variar um pouco.
ResponderExcluirE quem escreve lindo qq coisa, em em? [2]
Cara, eu geralmente não machuco as pessoas com a minha oito-oitentice por que eu sou daquelas com cara de paisagem, sabe? Por dentro é um caos só, por fora tô na paz do Senhor. Mas às vezes alguma fagulha escapa, de qualquer forma, se não acerta o outro, volta pra mim e me machuca toda. Não é fácil.
ResponderExcluir'E quem escreve lindo qq coisa, em em? [2]' Yay! Fão clube de 2 \o/